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fome de letras..

amigos me alimentam..

colocaram uma antena no niemeyer.

vês? as almas correm para o mar.

fomos ver o dia nascer nublado e naufragado..

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tempo ingrato..

°

°

'pra sorte entrar'..

mania de querer capturar o poente como se fosse da gente.

concretismo movimento do céu.

e não se esqueçam..
a gente agradece a indústria cultural por popularizar alguns clássicos..

lampião jedi. vargas darth vader. o lado negro da força só perde na ficção.

'coisas que a gente se esquece de dizer. frases que o vento vem as vezes me lembrar. coisas que ficaram muito tempo por dizer na canção do vento não se cansam de voar.. você pega o trem azul, o sol na cabeça..'


'resistindo na boca da noite um gosto de sol'

algumas batalhas vencidas, mas não a guerra.

morangos me lembram a tia fernanda que chamava a mim e a prima para irmos com ela regar as oliveiras e depois colher os morangos que cresciam livremente à beira do ribeiro nos verões.. tia fernanda criava coelhos, mas para comê-los.

alimentar meninos com amor para que um dia sejam homens amáveis..
meninos simulando grandes batalhas sentem-se grandes para dizerem: "pô, mano." o.O
óleo, fogo, massa e açúcar..

stencil na travessa rosalinda, entre a rua fernão dias e av. brig. faria lima.

a complexidade dessa felina está no seu viver simples.

dormir, esticar, observar.. preciso mais disso.

a ansiedade da avó vista como caráter ninja pelo neto..

às vezes eu penso que criar um filho é se recriar-se, senão o que seria?

"sobre fazer um diário.
 é superficial entender o diário apenas como um receptáculo dos pensamentos privados, secretos, de alguém - como um confidente que é surdo, mudo e analfabeto. no diário eu não apenas exprimo a mim mesma de modo mais aberto do que poderia fazer com qualquer pessoa; eu me crio.
 o diário é um veículo para o meu sentido de individualidade. ele me representa como emocional e espiritualmente independente. portanto (infelizmente) não apenas registra minha vida real, diária, mas sim - em muitos casos - oferece uma alternativa para ela."

susan sontag em diários (1947-1963)
e ao menino gil disse: "a beleza que é presa do tempo e eterna no ser.."

pimenta ikebana..

ou ikebana pimenta?

férias para cozinhar..

férias para espreguiçar..

férias para desenhar..

a américa milho e seus derivados..

nós que amávamos tanto os dias de chuva..

aos 16/17, sontag já era muito maior..

amor felino..

alimentar a utopia

cumplicidade na solidão..

era tanto vazio para se ver que até o ar faltou..

o céu cheio de nuvens é um prato cheio de guloseimas nuveando o céu da boca..  

alimentar é uma forma de compartilhar amor, não?

como se o futuro só a ele pertencesse.

pequeno anel da menina: o primeiro presente do avô figueiredo à neta .. (lá pelos idos de mil novecentos e oitenta e tantos.)

trancrevo abaixo a adaptação feita pelo meu filho, de 9 anos, para a história da chapeuzinho vermelho.

"chapeuzinho exorcista

era uma vez uma menina que se preocupava muito com sua vila. achava que espíritos maléficos podiam atacar por lá. então decidiu ser exorcista. todos gostavam dela pela sua profissão, principalmente sua avó que até decidiu fazer um capuz preto e roxo que combinasse com sua profissão e aí todo mundo chama ela de chapeuzinho exorcista.

num dia obscuro, mas tranquilo, a mãe da chapeuzinho disse:
- filha, vá levar esse colar para sua avó. no meio da floresta, esse colar espanta e afasta espíritos. talvez acalme ela.
- pode deixar, mãe. - disse chapeuzinho - eu vou tranquila como esquilo.

e assim foi colocar o colar no pescoço e foi pela floresta cantando:


pela estrada afora
eu vou bem sozinha
tirar os espíritos
da casa da vovozinha



e continuou até que um lobo com a alma leal ao inferno saiu de uma moita e disse:

- o que você está carregando no seu pescoço?
- ah! é um colar que vai espantar os espíritos da casa da vó.

o lobo pensou que se tirasse o espírito dela ali mesmo iam descobrir quem era ele, então disse:

- o seu colar espanta espíritos? aquela trilha é mal-assombrada, você pode espantar alguns...
- tá bom.

a chapeuzinho foi por aquela trilha e o lobo foi correndo até a casa da avó. quando chegou, quebrou a porta em vez de bater e rapidamente sugou a alma da vovó e entrou no corpo da avó fazendo ela ficar com os olhos brancos. enquanto isso, chapeuzinho chegou lá e viu a porta quebrada, correu até lá e perguntou:

- vovó, está tudo bem?
- sim - respondeu a vó - venha deitar comigo.

ela deitou desconfiada e viu os olhos e perguntou:

- que olhos são esses?
- ah! deve só impressão sua...
- e esse colar?
- é para sugar a sua alma!

e atacou-a e sugou sua alma e aí saiu do corpo e dormiu de tanto cansaço.
mas logo depois um caçador passou por lá e vendo a porta quebrada decidiu ir olhar. o caçador se assustou, viu duas pessoas mortas e um lobo. as pessoas só podiam estar mortas.

o caçador pegou o colar da chapeuzinho e jogou no lobo para ver o que acontecia. quando jogou o colar, fez o lobo devolver as almas e fugir. assim todos ficaram felizes e surpresos com o poder do colar e decidiram formar um grupo chamado Os caça fantasmas!"



67 anos da amélia sensei, 67 anos de luta por três continentes..

pérolas brotando em árvores..

'minha mãe caçava borboletas e.. é.. para espetá-las.. é.. isso..'